quarta-feira, 29 de junho de 2011

Coopers Extra Strong Vintage Ale

Olá, pessoal! Neste post pretendo falar um pouco à respeito de um dos produtos da cervejaria australiana Coopers. Como sempre, entrei no site da fabricante (www.coopers.com.au), para dar uma olhada na proposta da cerveja e na sua história. E vale à pena comentar que é muito bem feito: para contar a história da família Coopers, por exemplo, eles fizeram uma montagem legal em que os próprios integrantes falam (literalmente) sobre os acontecimentos de suas vidas que envolviam a fabricação das cervejas, muito interessante. Outra particularidade da Coopers que me chamou atenção foi o fato de que eles incentivam as pessoas a produzirem suas próprias cervejas: no catálogo de produtos no site há a venda de ingredientes para a produção caseira e uma espécie de guia que ajuda a produzir a bebida. Muito legal para aquelas pessoas empolgadas (diferentes de mim!), que tem interesse em fabricar suas próprias cervejas.



Bom, mas vamos ao que interessa: a Coopers Extra Strong Vintage Ale tem esse nome gigante devido as peculiaridades de sua produção. A princípio, a cerveja é produzida como uma Strong Golden Ale com maltes especiais, então é armazenada em barris de carvalho, quanto mais tempo ela fica armazenada mais aprimorado fica o sabor. A que comprei pertence a safra de 2009 e saboreei ouvindo The Cure:



Aparência: cor acobreada e de aparência turva; a espuma é densa e duradoura com pouquíssimas bolhas e de cor amarronzada.

Aroma: este item sempre é o mais difícil para mim, senti um aroma frutado num primeiro momento e depois ficou parecido com azeitona. Acho que tenho que me dedicar mais a esta parte.

Paladar: pela aparência, esperava uma cerveja mais consistente, no entanto ela não é tão densa. O sabor do malte, que segundo informações é diferenciado é bastante evidente e, conseqüentemente, a presença do álcool também. Especialmente o final me lembrou conhaque (dos tempos em que eu ainda bebia destilados!), depois lendo sobre a cerveja descobri que é armazenada em barris de carvalho e sobre a presença de notas amadeiradas que realmente podem ser associadas a ela. Ao final, a cerveja vai passando a sensação de adstringência.

Drinkability: por ser uma cerveja com teor alcoólico de 7.5% ela é ideal para dias frios e fica melhor se não estiver gelada. O Drinkability não é muito alto, uma garrafa já é o suficiente para esquentar e ficar alegrinho.

Vale a pena: apesar do baixo drinkability eu achei que vale muito a pena. O equilíbrio entre o elemento alcoólico e o sabor me agradou bastante.

Onde encontrar: Comprei no Armazém da Serra no Mercado Municipal, foi a primeira vez que eu vi esta cerveja. Em supermercados, encontra-se fácil as outras cervejas da Coopers, mas não esta.




Acho que por hoje é só, até o próximo post.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Clube do Malte


Ao som dos Rolling stones, começo mais um post sobre bares curitibanos, o da vez é o Clube do Malte!

Fomos no meu aniversário, numa comemoração mais romântica, regada com belas novidades ao nosso paladar.

O clube do malte fica na Desembargador Motta 2200 centro, perto do Shopping Crystal. O ambiente é bastante agradável,luz mais baixa, bastante acolhedor, tem um balcão bonito e confortável,(bom, sou suspeito, gosto bastante de beber nos balcões). A moçada que atende é muito bacana e sabe do que fala, porém nada erudito, é uma boa conversa, uma troca de experiências sobre a cerveja.

Uma ótima intenção do bar, que inclusive está no site (clubedomalte.com.br),é a harmonização ao contrário: voce escolhe a cerveja, e depois escolhe o prato que mais se adequa a ela, muito foda!! Tem também um programa de acumulação de pontos que são revertidos em prêmios no bar (como as milhagens pras linhas aereas), ver o site loucosporcerveja.com.br.

O que bebemos e comemos:

Como não poderia ser diferente, tomei algumas ales inglesas, que tem o apelido no país bretão de bitter:

Fullers ESB (extra special bitter), bem aromática, cor acobreada e lúpulo na medida certa, foi a primeira e que mais gostei;


Batemans Spring Breeze - outra ale, com um diferencial no lúpulo, com notas amadeiradas;




Fullers London Pride - bem parecida com a ESB, só que bem menos marcante, porém ótima;



Nessa brincadeira, como acompanhamento rolou um "bolinho" de bacalhau (com aspas mesmo, pois o troço era grande), e claro, uma carne de onça muito boa;

A Nay tomou uma Erdinger Dunkel, bem menos aromática que as weiss tradicionais, talvez justamente pela torragem dos grãos;

E a grande surpresa da noite foi uma Double Viena Lager, da cervejaria curitibana Bodebrown. O lance atípico e surpreendente nesta cerveja está no fato de
ter um aroma e notas muito presentes de maracujá! Foi tão impressionante pra mim que no dia seguinte tive lapsos de seu gosto (sério, sem forçar a barra).


Comemos ainda um picadinho de contra file num molho escuro, que não lembro qual era, e ainda um estupendo petit gateau (porém sem stout, pois já estávamos
meio no grau a essa altura).

Se vale a pena:
Nossa, e como vale!! o lugar é muito aconchegante,é ótimo para um primeiro encontro, aniversário do namorado (a), ou mesmo uma festinha com
bons amigos.
Até a proxima!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Eisenbahn 5 Anos - A mais lupulada do Brasil!



E ai galera, tudo na boa? Espero que sim! La vai um post falando de mais uma cerveja ótima, a Eisenbhan 5 anos. Uma cerveja do tipo Amber Larger, feita especialmente para os fanáticos por lúpulo (já imagino uns loucos sorrindo ao ler isso), feita pela cervejaria para comemorar seus 5 anos de atividade. Esta cerveja leva uma segunda adição de lúpulo, por isso considerada a cerveja mais lupulada do Brasil. Isso mesmo! Vamos ao que nos interessa.




Aparência:

Cor: Avermelhada.

Creme: Media formação e duração, uma fina camada permanece até o fim, de cor amarelada.

Corpo: De densidade mediana.

Aroma:

Sente-se bem o caramelo e aquele cheirinho maravilhoso de pão. Assim que a coloquei no copo senti algo que me lembrou muito azeitona.

Gosto:

Esta ai algo que me interessou, não sou fã de lúpulo, mais dou o braço a torcer, um sabor perfeito, amargo que fica na boca, desde o primeiro gole até o ultimo que te faz pensar em abrir outra e não deixar esse sabor acabar. Sente-se também o sabor de pão, o que me agrada muito e o caramelo também presente mais não tão marcante.

Drinkability:

Alto, da muita vontade de beber mais. Como havia dito, você pensa em abrir outra só de imaginar que aquele sabor do lúpulo pode acabar. Em minha opinião da pra beber varias sem pestanejar.

Conclusão:

Compre. Há vi pela primeira vez, não conhecia ainda, comprei e não me arrependi. Não sou o cara que gosta de lúpulo mais essa me agradou bastante.

domingo, 5 de junho de 2011

La Brunette - A dama das Cervejas!

Estimulando a mente com Sum 41 - The Hell Song, estou mais uma vez (raro eu sei) abrindo espaço para mais algumas cervejas que sempre tive vontade de beber mas nunca levei. Após algumas conversas no La Paula (bar/lanchonete em Curitiba) com os organizadores do blog, decidi deixar a preguiça de lado e postar. =)

Hoje falaremos de uma cerveja stout, estilo conhecido pela cor marrom/negra opaca, com uma predominância de maltes torrados e café. A mais conhecida dessa família é a Guinness (não conhece a Guinness? veja o meu post sobre ela: Guinness Draught

Tenho uma La Brunette - Dry Stout brazuca com maltes importados da Nova Zelândia - que acabei de comprar no mercado (qualquer bigmarket do Curitiba tem). Particularmente, sempre tive vontade de tomar essa cerveja, tanto pelo estilo como pelo rótulo. Vamos a cerveja.


O copo certo para a stout é uma caldereta ou uma tulipa um pouco maior que a convencional, para você poder apreciar melhor o creme e a coloração da cerva. Vou usar meu copo universal uhauhaa porque estou sem grana para maiores aquisições.



Cor: marrom escuro opaco - lembra barro café/aguado

Creme: bolhas grandes, de coloração bege. Denso porém não persistente.

Corpo: suave

Aroma: não muito apresentável - chocolate de leve e torrefação.

Paladar: metálico - lúpulo com notas de chocolate amargo e café. A fermentação dela da um frescor e até uma sensação de picante na boca. (desculpa haha mas eu senti isso)

Drinkability: como não é mto amarga e nao tem uma persistência na boca, da para tomar várias.


Acredito que ela é uma cerveja fiel ao seu estilo, porém um pouco desequilibrada no paladar. Confesso que fiquei um pouco decepcionado, mas gostei dela mesmo assim. Vale a pena conferir o gosto que a Brunette oferece e sempre ter uma na geladeira.

Em breve, Cerveja por Cerveja fará algumas promoções. Não deixe de conferir nosso blog e participar.