quarta-feira, 25 de maio de 2011

Verboden Vrucht




Olá pessoal, como vai à vida? La vai meu primeiro post no blog do meu amigo (quase irmão) Andre. Sou o L-son, citado em um dos post dele (para ser exato no post da Baden Red Ale).

Bom, to aqui para falar um pouco de uma das cervejas que me chamou muito atenção, a Verboden Vrucht, uma Dark Strong Ale ( não sou fã das Ale) de alta fermentação, da cervejaria belga Hoegaarden. Um nome bem sugestivo, Verboden Vrucht que no bom português quer dizer Fruto Proibido. Rótulo, inspirado em um quadro de Peter Paul Rubens, (um amante da arte, nascido na cidade de Siengen, na Vestfália, atualmente uma região da Alemanha), que retrata Adão e Eva, com uma diferença do original, a maçã da lugar a copos de cerveja. Devido ao rótulo, essa cerveja (fantástica) foi proibida de entrar no território norte-americano. Um processo da American Bureau of Alcool, Tabacco and Firearms acusou a cervejaria de pornografia, (vai entender isso, azar o deles não sabe o que perderam), esse episodio, tanto quanto estranho em minha opinião, fez dessa Strong Ale rara de se achar.

Aparência:

Cor: Marrom escuro, turvo.

Creme: Media formação e pouca duração, densa com bolhas pequenas.

Corpo: De densidade mediana.

Aroma:

Destaca-se o malte, do café ao caramelo, o segundo com maior destaque. O álcool presente, facilmente percebido (explicado pelos 8,5% de teor alcoólico).

Gosto:

Não sou fã das ale (repetindo), mais essa pra mim se destacou bem. Um sabor adocicado contrabalanceado pelo álcool, o que não deixa o doce prevalecer e nem o álcool se destacar tanto, um equilíbrio fantástico. No primeiro gole percebe bem o malte, como havia dito antes o caramelo destaca-se mais. O mais interessante vem agora, ela fica mais saborosa quando vai esquentando no copo, o adocicado se destaca, porém não e enjoativo, agradável e que marca bem na boca.

Drinkability:

Alto, da muita vontade de beber mais, mas lá vai uma dica: uma é ótima, duas vai bem, três é certeza que você anda pisando em ovos, quarta você vai trocar o nome de alguém não tenha duvidas, bom, daqui pra frente...! Quanto a isso e só se controlar.

Conclusão:

Compre, se achar, compre com certeza. Como disse no inicio não é uma cerveja fácil de achar, Mercado Municipal de Curitiba foi onde encontrei, e quando a encontrei, como já conhecia outra da Hoegaarden, não perdi tempo, me abracei na causa.

Obs: Prometo a vocês que falarei mais sobre a história da cervejaria Hoegaarden. Abraços e boas cervejas a todos!

domingo, 22 de maio de 2011

Brooklyn Pilsner


Ao som de Rolling Stones, começo o post desta semana, falando de um lançamento, a Brooklyn Pilsner!!

O Estilo Pilsner é dito como o primeiro das cervejas de baixa fermentação, hoje em dia temos as pilsen, derivação direta, e as lagers.

Pretendo beber a Pilsner Urquell (esse é o nome da cerveja mesmo, daí nome do estilo) e quando o fizer, conto sobre a hstória dêêla.


Vamos a bebida:

Aparência:
Cor: Amarelo palha, mas um tom mais forte que as pilsen normais;

Creme: Branco,bolhas pequenas que ficam com uma fina camada até o fim;

Corpo: Mais encorpada que as pilsen que conhecemos, porém ainda líquida;

Aroma: Bem frutada, porém com mais notas de malte que lúpulo;

Gosto: Ótimo,as primeiras notas são bastante frutadas e expressivas (o Rafa relatou pêssego, mas confesso que não consegui localizar nenhuma fruta),
parecendo uma Ale, o que foi bastanter surpreendente para mim. Porém, uma vez na boca, seu gosto simplesmente desaparece!, não fica nem um pouco
do gosto da cerveja, no máximo uma pequena nota de lúpulo, mas foi nescessário procurá-lo para descobri-lo.
Mas mesmo assim, ela é bastante agradável, refrescante, boa de se beber.

Drinkability: Para mim, baixo, pois quando se termina o gole, como ela fica sem expressão, não dá vontade de continuar bebendo, na verdade até deu, para
tentar permanecer com o gosto inicial do gole.

Conclusão:
Foi uma boa aquisição, o problema de fato foi a falta de expressão no final de cada gole, que me decepcionou, mas num dia bem quente acho que fico menos
crítico sobre seu sabor.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estrella Damm Inedit


Olá, pessoal. Muito frio? Este é o meu primeiro post invernal (ou outonal), o que me deixa muito feliz, já que adoro este friozinho curitibano (a cidade fica linda nesta época!!!) Bom, o frio de Curitiba é ideal para tomar cerveja (e qual temperatura não é?!), mas hoje eu vim falar das minhas impressões de uma cerveja que tem características mais refrescantes e, portanto, combina com climas mais quentes; trata-se da Estrella Damm Inedit. Produzida pela cervejaria espanhola S.A. Damm, a Estrella Damm Inedit é a cerveja gourmet da casa, sua idealização foi feita em parceria com várias figurinhas carimbadas da alta gastronomia e a intenção é que seja uma bebida para ser apreciada em harmonia com pratos elaborados.


Neste sentido, a cerveja apresenta características complexas e de difícil análise. Trata-se de uma Witbier, ou seja, com malte de cevada e de trigo. O aroma, a princípio, lembra as Weiss, já ao final do copo fica mais frutado. Sua cor é amarelada, é turva, mas não tanto quanto as Weiss; a espuma é branca, relativamente duradoura e com bolhas grandes.




Antes de comentar as minhas impressões em relação ao seu sabor devo explicar algo: bebendo a Inedit percebi que as cervejas que seguem a escola Alemã agradam mais meu paladar. Explico isso porque as cervejas da escola Alemã têm uma composição diferente (acredito que menos complexa) de cervejas como a Inedit. Percebi que não consegui decifrar todas as notas da cerveja, identifiquei inicialmente o trigo e o alcaçuz (o que me faz pensar: em que outro momento da minha vida eu tive contato com alcaçuz? Ainda não descobri), no final percebi também o malte de cevada.

No site www.estrelladamminedit.com, elaborado especialmente para a apresentação da Inedit explica-se sua relação com a alta gastronomia, portanto, acredito que deveria ter realizado alguma harmonização para apreciá-la melhor. O Drinkability é baixo justamente pela complexidade do sabor, apesar de ser uma cerveja refrescante. Apesar disso, recomendo a Inedit e pretendo comprá-la novamente daqui alguns meses para fazer uma nova tentativa. Para os interessados, comprei no Mercadorama por R$ 25, o Festval também vende por R$ 27.



Bom, por hoje é só. Até a próxima cerveja.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Estrella Daura



Para os tangueros, escrevo este post ao som de Piazzolla (os mais roots do tango devem estar bravos com esta), sobre a Estrella Daura.

Consegui a cerveja junto ao mais novo conhecido da livraria, o Otavio, que me trouxe a belezinha.

A cervejaria Estrella é da Espanha, e uma característica especial desta lager (baixa fermentação) é o fato de conter pouco glútem (menos de 6ppm por garrafa, segundo o rótulo).

Características:

Aparência:

Cor: Amarelo palha;
Creme: Ralo, bolhas grandes e bem clarinha;
Corpo: Bem rala, líquida;
Aroma: Levemente lupulada, notas de azeitona;

Gosto:
Bem gostosa, bem do estilo lager, porém com muito mais corpo do que aparentemente havia no copo, com boas notas lupuladas, no entanto sem muita expressão.
Apresento essas características com base na Heineken, que acredito ser a lager mais conhecida no Brasil, quiçá no mundo. Contudo, só depois de bebida é
que soube da pouquíssima quantidade de glútem que a cerveja tem, e pra mim, um reles mortal, não interfiriu em nada no paladar da bebida.



Drinkability:

ótimo, eta cerveja refrescante! por mais que seja encorpada, ela é muito gostosa e uma chama outra, tranquilo uma cerveja que te acompanha o tempo todo.

Conclusão:
Pessoalmente, depois de tomar por muito tempo a Heineken, sempre espero um pouco mais das lagers, que pra mim são meio sem expressão. Mais essa foi a
que mais me surpreendeu, principalmenente por ser mais encorpada e gostosa de se beber. Caso a encontre e quiser conhecer uma do estilo para comparar,
esta é uma boa pedida.

domingo, 1 de maio de 2011

IPA - Estrada Real


Com o belo som de Theloniouns Monk, começo o post desta semana, tratando de mais uma IPA, a da EStrada Real Falke Bier (MG).

Vamos à cerveja:
Cor: Bem acobreada,indo para um marrom escuro;
Creme: Denso, bolhas grandes e de cor amarelada;
Corpo: Bem líquida;
Aroma: Frutado, porém com leves notas do lúpulo.

Gosto:
Muito boa, ao mesmo tempo que é líquida tive a sensação de que a cerveja é encorpada, com boas notas de lúpulo e discretas do frutado, inclusive das IPA que
bebi, esta é a que menos possui essas caracteristicas.
Sua graduação é de 7,5 % porém não é notado, acho que lá pela segunda ou terceira garrafa você consegue perceber, mas será tarde (ou não). Enfim uma India
Pale Ale característica, saborosa, um pouco mais amarga que outros tipos de cerveja.



Drinkability:
òtimo, há um gosto marcante, porém que não se sobressai, As notas lupuladas ficam no paladar por bastante tempo, mas nada berrante.

Conclusão:
ótima pedida, caso queira tomar uma IPA de qualidade a ER é uma boa escolha!!
Esqueci de comentar que a encontrei no Mercado Municipal, e a próxima que eu comprar lá, prometo pegar os dados certinhos do lugar!!